25 de abr. de 2010

Entrevista para a próxima pauta

Só para lembrar:
Os quatro tipos de entrevistas são ritual, temática, testemunhal, e em profundidade. As circunstâncias também são quatro: ocasional, confronto, coletiva , e dialogal. De todos os quatro tipos de entrevistas, pode-se observar que quase sempre há uma destas circunstâncias presentes. Em uma matéria, também pode haver mais de um tipo de entrevista e circunstância inserida.
Um destaque para a circunstância de confronto. Ela é a entrevista em que o repórter assume o papel de inquisidor, despejando sobre o entrevistado acusações e contra-argumento, eventualmente com veemência, com base em algum dossiê ou conjunto acusatório. O repórter atual, então, como promotor em um julgamento informal. Alguma prova pode até estar nas mãos do repórter (mais difícil, pois pode gerar certo desgaste entre o entrevistador e o entrevistado).
Para a próxima pauta, vocês utilizarão esta técnica com personagem e tema livres. Serão 40 linhas, com título e perguntas destacadas das respostas. Utilizem o ping-pong (como as páginas amarelas da revista Veja). Vamos trabalhar!

18 de abr. de 2010

Exposição Os Gemeos - Vertigem no CCBB dia 20 (terça-feira)

A dupla apresenta telas e obras interativas que brincam com os sentidos visuais, auditivos e táteis dos visitantes. Trata-se de um painel do cenário da arte contemporânea, com personagens influenciados pelo folclore ou o cotidiano urbano brasileiro, além de objetos sonoros agrupados em uma parede que podem ser manipulados pelos espectadores.
Curadoria: Gustavo Pandolfo e Otavio Pandolfo.

Fonte:http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10173,1,0,1,1.bb?codigoMenu=9909&dtInicio=4&codigoEvento=3279

10 de abr. de 2010

Gerações do webjornalismo

Os conteúdos desenvolvidos para web têm uma trajetória de três momentos:


1) Webjornalismo de Primeira Geração: Em sua maioria, são simplesmente cópias para a web de conteúdo de jornais impressos.

2) Webjornalismo de Segunda Geração: As publicações para web começam a explorar as potências do ambiente, como e-mail, links e as seções Últimas Notícias.

3) Webjornalismo de Terceira Geração: São sites jornalísticos que extrapolam a idéia de uma versão para a web de um jornal impresso já existente. [...] existem espaços diferenciados para o tratamento da informação jornalística dentro do webjornal, como Últimas Notícias (sempre anunciadas na primeira tela e disponibilizadas de maneira imediata), Cobertura Cotidiana (são matérias da cobertura rotineira do veículo e que ocupam o espaço de UMA TELA) e Especiais (que referem-se a material informativo mais extenso, elaborado com mais tempo e que ocupam seções específicas do webjornal).
A narrativa do fato jornalístico passa por algumas transformações, como os tipos de comunicação (communication modalities), cujo destaque fica para a câmera de vídeo omnidirecional com a captação de imagens em 360º. Deêm uma olhada na cobertura do caso da explosão do ônibus especial Columbia, comimagens em 360º do ambiente interior da nave (http://edition.cnn.com/SPECIALS/2003/shuttle/)

(MIELNICZUK, L. Jornalismo na web: Uma contribuição para o estudo do formato da notícia na escrita hipertextual. Tese de Doutorado. Salvador, UFBA, 2003)

Para discutir:
“O que podemos fazer, na Internet, com essa matéria que não podemos fazer no jornal impresso?”

9 de abr. de 2010

Simpósio Internacional de Jornalismo Online marcado para 23 e 24 de abril

Jornalistas, empresários de comunicação e acadêmicos de mais de 20 países participam do 11º Simpósio Internacional de Jornalismo Online, nos dias 23 e 24 de abril, em Austin, no Texas. O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas é um dos patrocinadores do evento.
Os palestrantes irão discutir os diversos aspectos do desenvolvimento das notícias online, incluindo o uso crescente de dispositivos móveis, estratégias de sobrevivência dos jornais na era digital, jornalismo participativo, sem fins lucrativos e experiências internacionais de jornalismo online.
O evento anual tem sido organizado desde 1999 pelo professor Rosental Calmon Alves, titular da cátedra Knight de Jornalismo Internacional e diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas na Universidade do Texas em Austin. Mais informações no site http://online.journalism.utexas.edu .

4 de abr. de 2010

Mundos virtuais habitados por avatares?

If you had the time to lose
An open mind and time to choose

Would you care to take a look
Or can you read me like a book? (Iron Maiden - Somewhere in time 1986) 


Ciberespaço

Levy (1999) esclarece que cibercultura “não é a cultura dos fanáticos da Internet, é uma transformação profunda da noção mesma de cultura”. E completa: reflete a “universalidade sem totalidade”, algo novo se comparado aos tempos da oralidade primária e da escrita. É universal porque promove a interconexão generalizada, mas comporta a diversidade de sentidos, dissolvendo a totalidade. Em outras palavras: a interconexão mundial de computadores forma a grande rede, mas cada nó dela é fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, em permanente renovação. Para o autor, as tecnologias não determinam, mas condicionam as mudanças à medida que criam as condições para que elas ocorram. O movimento social que deu origem ao ciberespaço (nascido do desejo de jovens ávidos por experimentar novas formas de comunicação e só depois resgatado pelos interesses da indústria) e as grandes tendências de evolução (técnicas sobre a interface e o tratamento, memória e transmissão das informações) são freqüentes em seu discurso que a cibercultura é um problema a se resolver.

Cibercultura

“Vivemos uma nova conjuntura espaço-temporal marcada pelas novas tecnologias digitais- telemáticas onde o tempo real parece aniquilar, no sentido inverso à modernidade, o espaço de lugar, criando espaços de fluxos, redes planetárias pulsando no tempo real, em caminho para a desmaterialização dos espaços de lugar”. (LEMOS, 2003, p.3)

“A cibercultura será uma configuração sócio-técnica onde haverá modelos tribais associados às tecnologias digitais, opondo-se ao individualismo da cultura do impresso, moderna e tecnocrática. Com a cibercultura, estamos diante de um processo de aceleração, realizando a abolição do espaço homogêneo e delimitado por fronteiras geopolíticas e do tempo cronológico e linear, dois pilares da modernidade ocidental. No entanto, esta conectividade generalizada não é isenta de críticas”. (LEMOS, 2000, p. 77)

“A cibercultura que se forma sob os nossos olhos, mostra, para o melhor ou para o pior, como as novas tecnologias estão sendo, efetivamente, utilizadas como ferramentas de uma efervescência social (compartilhamento de emoções, de conviviabilidade e de formação comunitária). A cibercultura é a socialidade como prática da tecnologia”. (LEMOS, 2000, p. 96)

“Corresponde ao momento em que nossa espécie, pela globalização econômica, pelo adensamento das redes de comunicação e de transporte, tende a formar uma única comunidade mundial, ainda que essa comunidade seja - e quanto! - desigual e conflitante. (LÉVY, 2000, p. 249)

Para a próxima aula:

Leia Pierre Levy (O que é virtual?) e discorra sobre:

• Cibercultura / ciberespaço

• Realidade / Possibilidade / Atualidade / Virtualidade

• Inteligência coletiva

• Desterritorialização

 
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